No dia dezessete de julho do ano
de dois mil e quatorze realizou-se a reunião do Conselho Local de Saúde na
Unidade Básica de Saúde do Frei Damião. Estiveram presentes nesta reunião
Elizabeth Zimmermann (Coordenadora da UBS Frei Damião), Carlos (morador), Elenice Maria Mendes (Assistente
Social do NASF, regional norte), Andréia Mendes (enfermeira da UBS Frei Damião,
Neusa Almeida (agente comunitária de saúde) e Priscilla Pinho Ramos (psicóloga,
representante do CRAS Brejaru). A reunião teve início às 10h20 com Carlos que
relembrou os assuntos abordados na reunião anterior. Após discutiu-se sobre: 1)
a ampliação da unidade de saúde e as dificuldades enfrentadas pelos
profissionais da UBS. Tendo em vista a reforma da UBS a enfermeira Andreia relatou
que está há um mês sem agendar pacientes para exames preventivo. Sua sala está sem condições para atendimento,
devido a falta de banheiro adequado para ser utilizado pelas pacientes, pois
está sem ventilação. Atualmente a reforma está suspensa, por questões
relacionadas ao contrato. Elizabete, coordenadora da unidade, realizou contato
com Sandra (Diretora da Proteção Integral), e Gean (superintendente da saúde) para
falar sobre o assunto, repassando a situação. Elenice relatou que fará contato
com A presidente do Conselho Municipal de Saúde também para verificar esta
situação. 2) Programa Pró saúde: Elenice procedeu com algumas orientações sobre
este programa vinculado ao governo federal, desenvolvido pelos PETS que atuam
em várias temáticas em trabalho disciplinar. 3)Núcleo de Educação Permanente
(NEPs): está sendo construída uma sede no bairro Bela Vista. Uma escola está
sendo reformada. Neste espaço acontecerão capacitações para os profissionais e
também haverá a oportunidade de consórcio com outros municípios. 4)Conferência
Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras (IV CNSTT): está previsto
para acontecer Conferência acontecerá de 10 a 13 de novembro de 2014, em
Brasília/DF, cujo tema será Saúde do trabalhador – direito de todos e dever do
Estado. 5) informativo sobre dois ônibus pertencentes a Associação Pró-Brejaru:
biblioteca móvel e padaria móvel. 6) Ecoterapia (UNISUL): algumas crianças com
deficiência são selecionadas por equipes formadas por professores e acadêmicos
da UNISUL em parceria com o CTG Os Praianos. O trabalho é excelente e traz muitos benefícios para as
crianças. Há oportunidade para pessoas
que desejam ser voluntárias neste Projeto, sempre nas quartas e sextas-feiras à tarde, das quatorze às dezessete horas. 7)
Liga de atenção primária: Grupo de alunos da UNISUL que atendem crianças da
comunidade do Frei Damião. Serão realizados alguns exames de acuidade visual. Faz-se
necessário entrar em contato com a UNISUL para verificar os procedimentos de
encaminhamento. 8) Situação de fornecimento de óculos no município: segundo
Elenice, existe o Programa Olhar Brasil, porém ainda não foi implantado no
município. Elenice falou sobre a Fundação Nova Vida, parceira no fornecimento
de óculos, cadeira de rodas, fralda geriátrica. 9) órteses, próteses: o contato
deve ser feito pelo setor de reabilitação da Secretaria de Estado, via
encaminhamento médico. 10) Problemática relacionada a falta de médicos na UBS
Frei Damião: segundo informações da coordenadora Elizabeth, Dr. Patrícia
deixará a clínica médica geral para assumir a pediatria, com redução de carga
horária na unidade. Atualmente o Dr. Raul está atendendo duas vezes por semana.
A unidade aguarda um médico da Estratégia de Saúde da Família que atue 40 horas
semanais, porém há muita dificuldade em encontrar profissionais que aceitem
trabalhar no Frei Damião. 11) Associação Florianopolitana de Deficiênte Físico
- AFLODEF: também fornece alguns benefícios assistenciais como muletas,
cadeiras de rodas, contudo há a necessidade de prescrição médica. 12) Programa
de tabagismo: um programa do governo federal com capacitações fornecidas pela
DIVE. O NASF palhoça tem a intenção de desenvolver este projeto, para tal os
profissionais necessitam de capacitação e aguardam o curso. 13) Grupos na UBS
Frei Damião: neste momento os grupos estão suspensos, devido a reforma na
unidade. Assim que a reforma for concluída planeja-se o retorno das atividades
grupais. Ao final da reunião Carlos
trouxe mais alguns informativos ao grupo, falou sobre o Projeto Lucas de o
evento que realizaram na comunidade. Por fim, informou que a próxima reunião do
Conselho Local de Saúde está agendada para 18/09/2014, na qual está prevista a
eleição dos novos conselheiros locais de saúde.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Terapia com auxílio de cavalo ajuda crianças com problemas neurológicos
Projeto de Equoterapia da Unisul, em parceria com o Pró-PET, do governo
federal, já atendeu 380 pacientes desde 2012, e resultados superam as
expectativas
Cercado
de natureza e experiências sensoriais, o tratamento mais parece uma
brincadeira ou um dia de lazer no campo. Mas os objetivos dessa
atividade vão muito além da diversão. Ela ajuda a diminuir sintomas de
doenças como paralisia cerebral e Síndrome de Down. Tudo isso graças ao
auxílio de um cavalo. É dessa forma que a equoterapia tem encontrado
recuperação de crianças com problemas neurológicos. No projeto,
desenvolvido pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) em
parceria com o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde
(Pró-PET-Saúde), milhares de famílias renovam suas esperanças.
Vitória
nasceu com pouco mais de sete meses. Um parto prematuro e complicações
fizeram dela uma menina ainda mais especial do que já era considerada
pela família. Ela nasceu com paralisia cerebral, doença que prejudicava
inteiramente seus movimentos da cintura para baixo. “Fui ao hospital e
eu lembro que um ultrassom no dia do parto mostrou que ela teve um
probleminha no cérebro. Mas na época eu nem entendi muito bem. Foi a
primeira vez que eu ouvia aquilo, acho que não entendi na época o que
queria dizer realmente”, confessa a mãe, a ex-funcionária pública
Franciele Franceska Barbosa.
Pouco
depois, quando Vitória já tinha cerca de quatro meses, a família
começou a perceber do que se tratava o apontamento do médico no dia do
último ultrassom. “Vimos que ela realmente estava estranha. Tinha
dificuldades para se mover. Aí decidimos procurar um especialista”,
lembra. Franciele levou a pequena Vitória para a Fundação Catarinense de
Educação Especial, em Florianópolis, de onde teve finalmente o
diagnóstico. “Quando a técnica me falou, eu não acreditei. Ela falou de
uma maneira tão seca e eu fiquei tão nervosa, achei tão absurdo, que
tive uma crise de riso. Saí de lá assim. Quando eu entrei no ônibus, eu
li o laudo, e só aí as fichas caíram, era mesmo a minha filha, e ela
tinha mesmo o que a moça tinha dito”, narra.
Na
ocasião com pouco mais de 20 anos e funcionária pública municipal em
Santo Amaro da Imperatriz, a jovem não pensou duas vezes. Largou tudo e
decidiu dedicar seus dias à vida da filha. “Na única vez em que fui
trabalhar depois de saber da condição da Vitória, me lamentei com uma
amiga e ela me indicou um projeto de fisioterapia da Unisul, que segundo
ela seria muito bacana para minha filha. Eu não pensei duas vezes.
Corri para a universidade atrás de ajuda”, revela.
De
lá para cá, foram mais de três anos. Vitória, agora com quatro anos de
idade, nada tem a ver com o quadro de uma criança imóvel. A pequena tem
impulso, desenvolveu a força nas pernas, já consegue engatinhar e até
arrisca uns passos com o auxílio da fisioterapeuta – e segundo a mãe,
isso tudo também é graças à égua Sara. “Buscamos ajuda em todas as
formas de fisioterapia e tratamento. Mas foi mesmo através da
equoterapia que a Vitória começou a desenvolver postura, ganhar força
nas pernas e mobilidade”, avalia a mãe.
Para
a mãe, que admite ter se assustado com o diagnóstico, a equoterapia foi
um empurrãozinho a mais rumo à esperança de melhorias para a menina.
“Eu vi, com a ajuda dos fisioterapeutas e neurologistas, que a Vitória
tem plenas condições de andar. E tenho certeza de que com todo o cuidado
e assistência que ela recebe dos profissionais, ela vai andar sozinha
em pouco tempo”, afirma.
Fisioterapeuta
na Unisul e professor responsável pela implantação do projeto na
universidade, Júlio César Araújo conta que a equoterapia é uma grande
aliada no atendimento neuropediátrico. “Essa terapia nos permite o
tratamento de modalidades psicossociologias, neurológicas e até mesmo
emocionais. Ocorrendo em contato com a natureza e o meio ambiente, como
associado, permite estimular o relaxamento, que é um forte aliado na
melhora dos quadros”, aponta.
Ainda
de acordo com ele, é comum o tratamento superar as expectativas, já que
a evolução dos quadros é percebida de uma sessão para a outra. “Fazemos
um acompanhamento de cada paciente, mas a evolução mesmo nós só
conseguimos mensurar de uma sessão para a outra. O tratamento
proporciona melhoras pontuais, mas em algumas sessões a gente percebe
uma evolução ainda maior”, esclarece.
Desde
2012, o Projeto de Equoterapia da Unisul já realizou mais de 3,8 mil
atendimentos, para cerca de 380 pacientes. Os atendimentos ocorrem nas
dependências do CTG Os Praianos, em São José, nas quartas-feiras, das
14h às 17h. As inscrições acontecem todos os anos, próximo ao mês de
março. Cada criança que busca atendimento é avaliada por profissionais
de diversas áreas, como assistente social, médico, fisioterapeuta e
psicólogo. O Projeto de Equoterapia Unisul respeita as orientações da
ANDE-Brasil, órgão máximo da equoterapia no país.
Fonte Palhocense.com.br Fabiane Berlese
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
vISITE OS DEMAIS CONSELHOS DE PALHOÇA
CLS Alto Aririu reunião 2º QUARTA DO MÊS 17h PRÓXIMO DO Café Florianópolis
http://clsaa.wordpress.com/tag/posto-de-saude/
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penúltima sexta do mês CLS ARIRIU 19h no CEI, atrás do posto de combustível, próximo a Farmácia Coelho http://clsmedioaririu.wordpress.com/
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